COVID 19

Variantes Ômicron e Delta ocasionam óbitos por Covid-19 em Campo Grande

Campo Grande teve 741.101 pessoas que receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19; a procura pela terceira dose registrou uma queda de 45.53%, com 337.452 pessoas vacinadas

Douglas Rebelato; Lizandra Rocha; João Pedro Buchara; Allana Souza18/11/2023 - 14h36
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Campo Grande registrou 7.414 novos casos de covid-19 de janeiro a novembro de 2023. As variantes Ômicron e Delta são as que mais causam óbitos, com incidência de 93.67%. Os municípios de Dourados, Três Lagoas e Corumbá têm o maior número de casos registrados.

A capital teve 711.996 mil pessoas que receberam a primeira e segunda dose da vacina de Covid-19. A procura pela terceira e quarta dose da vacina teve quedas de 43.28% e 74.09%, respectivamente, em comparação à primeira e segunda dosagem. A vacinação contra a Covid-19 passará a ser anual para grupos prioritários, como crianças, idosos, gestantes e profissionais da saúde em 2024.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Veruska Lahdo destaca que a baixa procura pelas doses de reforço é resultado da desinformação divulgada sobre a vacinação, como a vacina carrega o agente causador do câncer, que é incapaz de ser transmitido por meio de vírus ou bactérias. “Quem ainda está com o calendário de vacinação atrasado, seja para terceira ou quarta dose, deve procurar as unidades de Saúde para completar o esquema vacinal. A vacina evita que essa pessoa que tem infecção pela Covid venha a ter complicações, sequelas ou ir a óbito”. Veruska Lahdo ressalta que "o Ministério da Saúde estabelece que 80% da população de Mato Grosso do Sul deve ter a caderneta de vacinação atualizada para o controle da Covid-19".

O médico infectologista do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap), Maurício Antonio Pompilio reforça que o coronavírus tem mutações e por isso é necessário que a vacinação seja incluída no calendário vacinal da população. “As pessoas acham que a pandemia acabou e portanto não existe mais covid 19, o que não é verdade. O vírus continua circulando no mundo inteiro e por isso pode haver um aumento nos números de casos com transmissão ativa entre as pessoas que apesar da maioria das vezes apresentar quadros leves, pessoas com deficiência imunológica ou em tratamentos mais complexos podem desenvolver a forma grave da doença e por isso é recomendado que toda a população mantenha a imunização atualizada”. O médico ressalta também que "além das vacinas, existem existem medicamentos específicos da Covid 19 disponíveis na rede pública de Saúde para auxiliar as pessoas com comorbidades". 

O técnico em Edição de Vídeo da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Antônio Paes contraiu a Covid-19 em outubro deste ano e ressalta que o distanciamento social e a falta de convívio com os familiares foi o que mais afetou no cotidiano. "Eu fiquei preso dentro do apartamento e vendo as pessoas se movimentarem, e eu não saia para ir ao mercado, isso muda a sua rotina de vida". Antônio Paes explica que os sintomas foram leves devido às doses de vacinação que recebeu.

Primeira Notícia · Técnico de edição Antônio Paes comenta como a vacina era vista durante a pandemia de Covid-19
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