SAÚDE DA MULHER

Ônibus leva atendimento para bairros da Capital

Serviço é oferecido para pacientes das Unidades Básicas de Saúde com o objetivo de prevenir o câncer do colo do útero e mama

André Moura e Brenda Cirino18/06/2014 - 16h00
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Mulheres de diversos bairros de Campo Grande recebem atendimento ginecológico durante este mês de junho por meio do serviço móvel promovido pela Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) e pelo Hospital do Câncer Alfredo Abrão. O evento de inauguração da ação foi realizado na segunda-feira, 16 de junho, na Unidade Básica de Saúde Dr. Celso L. de Azevedo (UBS Pioneira). No mesmo dia, cerca de 75 pacientes, que fizeram agendamento prévio, foram atendidas.

O atendimento é feito em um ônibus estruturado com consultório médico, salas de pequenas cirurgias, exame de mamografia digitalizada e coleta de preventivo. A comerciante Dulcimara Brito, 37, foi a primeira a ser atendida pelo serviço móvel. Ela comemora a oportunidade de se prevenir contra o câncer. “O ônibus está estacionado a uma quadra de distância de onde eu trabalho, isso facilitou bastante”.

O serviço será oferecido em diversas Unidades Básicas de Saúde da Capital, conforme o cronograma.

O trabalho itinerante é parte do projeto Consulta Única da Sesau. A enfermeira e coordenadora do projeto, Mayara Rodrigues Mota, detalha a proposta de incorporar o serviço móvel ao atendimento realizado nas unidades básicas da Capital.

O diretor presidente do Hospital do Câncer, Carlos Alberto Coimbra, explica o acordo firmado com a Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Sesau. “O hospital mantém o ônibus, serviço que nós já oferecíamos no interior do Estado, e a prefeitura financia os exames dos pacientes da rede municipal”.

A gerente da UBS Pioneira, Eliane Fagundes de Almeida, confirma que a presença do ônibus contribui para diminuir a fila de espera por exames de mamografia.

A autônoma Eliza Kasue Kubota da Silva, 48, comenta que estava há 15 dias na fila para a mamografia, exame que realiza anualmente por prevenção. “Me preocupo em precaver sempre porque tenho histórico de câncer na minha família”.

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