SAÚDE

Servidores da Santa Casa ameaçam greve

O pagamento seria feito com repasse da Prefeitura de Campo Grande

Bruna Kaspary e Larissa Pestana12/05/2015 - 17h30
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Servidores da Santa Casa de Campo Grande paralisaram na manhã hoje (12) e fizeram uma manifestação para exigir o depósito em conta dos salários, que deveria ter sido feito até sexta-feira (8). A direção do hospital não assinou o contrato para o repasse da prefeitura, que garantiria os R$ 4 milhões restantes, destinados para isso. 

A organização da manifestação recebeu a informação de que os advogados do Hospital participavam de uma reunião com o secretário de Saúde, Jamal Salém. Representantes de todas as categorias que estavam presentes na manifestação foram chamados para a reunião.

Segundo o presidente da Santa Casa, Wilson Teslenco, durante outra reunião, na última quinta-feira (7), foi possível um acordo sobre diversos itens que não estavam no contrato apresentado mais tarde. “Nós abrimos mão do contrato permanente, mas queríamos que até o final do mês ele fosse estudado, e isso deveria estar nesse contrato que foi apresentado”.

Teslenco ainda ressalta que a “postura que a prefeitura está tomando é de faca no pescoço". O presidente da Santa Casa ressalvou também que  na reunião com Jamal Salém "dizem que ou assinamos esse contrato ou não recebemos a verba. Nós não achamos isso seguro”. O pagamento é um acordo que a Prefeitura e o Hospital firmaram no final do ano passado quando o contrato entre as duas estava prestes a acabar.

Servidores ameaçam greve caso pagamento não seja feito

Durante a manifestação, o presidente do Sindicato Estadual dos Enfermeiros (Siems), Lázaro Santana, alertou sobre a possibilidade de greve de todos os servidores. “Nós vamos entrar em greve se não recebermos. Vai ser uma greve geral, e por tempo indeterminado".

 O reajuste salarial também foi uma das reivindicações dos funcionários, porque a data de reajuste da categoria é em maio, o chefe dos enfermeiros do Setor de Cirurgia Geral, Milton Bulgrin, não acredita que isso aconteça. “Aqui nós queremos que o repasse seja feito, para assim pagarem nossos salários. Acho que nada além disso pode acontecer”.

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