O down é uma síndrome que pode ser diagnosticada no período de gestação da mãe ou identificada após o parto. Entre 10 mulheres com filhos portador da síndrome, em Campo Grande, foi constatado que em 80% dos casos, o diagnóstico não foi comunicado à mãe ou à família de forma adequada pelos médicos.
A assistente social da Sociedade Educacional Juliano Varela, Luciene de Souza Silva, explica que a instituição recebe mães de crianças com síndrome de down desde a gestação e que na maioria dos casos elas chegam emocionalmente abaladas com a notícia do médico. Luciene Silva relata que “algumas mães fazem o acompanhamento conosco desde a gravidez, quando constatam que o feto tem down, pelo exame de asperge. Ouvi por meio de pais e familiares da criança, que o médico usou o termo mongoloide no momento de falar para a mãe que a criança teria esta síndrome.”
A enfermeira Graciela Mudesto Miranda falou sobre a experiência traumática que passou com o despreparo de um médico. “Com 13 semanas de gestação eu fiz ultrassom e o médico disse que havia a possibilidade da criança nascer com síndrome de down. Ele sugeriu o aborto e ainda revelou que a maioria das mães que constatam esta síndrome durante a gestação, interrompem a gravidez.”

João com seus pais na Sociedade Educacional Juliano Varela - (Foto: Victor Hugo Sanches)




