A Secretaria Municipal de Saúde Pública (SESAU) disponibilizou em sua página na internet, em janeiro, um boletim epidemiológico com dados sobre a Dengue, Chikungunya e Zika Vírus. Os números mostram informações dos dois primeiros meses de 2018 e dos anos de 2015, 2016, e 2017. O boletim registra que no período de janeiro e fevereiro de 2017 foram 690 casos notificados da doença e 150 confirmados. Neste ano, Campo Grande tem 436 casos notificados e nenhuma confirmação.
O responsável pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais, Eliasze Guimarães explica que a instituição busca a prevenção das endemias da cidade. “Campo Grande é região de Dengue, esse é o carro chefe de combate da coordenadoria”. Guimarães também relata que a principal ação realizada pela coordenadoria é a visita domiciliar para a conscientização a respeito da infestação do mosquito, “é onde orientamos os munícipes para que tenham comportamentos sanitariamente adequados e mantenham seus quintais livre dos vetores”. Além disso, atividade pontuais são realizadas para diminuir os índices altos da presença do inseto em determinadas regiões.
O projeto Cidade Limpa, desenvolvido pela Prefeitura de Campo Grande, recolhe resíduos que são potenciais focos para o mosquito da Dengue. A agente comunitária Sandra Pereira observa que são encontrados principalmente potes de sorvetes, copos descartáveis e embalagens de poliestireno, “os lixos são jogados nas ruas ou terrenos baldios, e com a chuva as larvas proliferam.” A visita da equipe de agentes é feita para o recolhimento de detritos descartados nas calçadas e terrenos baldios.