Campo Grande tem 7,7% da população entre 18 a 60 anos diagnosticada com diabetes, de acordo com pesquisa divulgada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção Para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). A capital sul-mato-grossense apresenta o maior percentual de diagnósticos em relação às capitais da região Centro-Oeste. De acordo com o Caderno de Atenção Básica do Ministério da Saúde, mudanças de estilo de vida reduziram 58% da incidência de diabetes em três anos, que indica prevenção, ou ao menos retardamento, da diabetes tipo 2.
De acordo com a pesquisa de 2016 da Vigitel, realizada pelo Ministério da Saúde, o número de diagnósticos no Brasil aumentou 61,8% na última década. A doença crônica é caracterizada pelo alto nível de glicose no sangue ocasionado pela falha na produção ou inutilização efetiva da insulina produzida pelo pâncreas e pode ser classificada em dois tipos. O tipo 1 é causado por condições genéticas e equivale a 10% do número total de diagnósticos. O tipo 2 é consequência de um mal comportamento e hábitos alimentares.
Na capital sul-mato-grossense, 59,8% dos adultos estão com excesso de peso, maior porcentagem dentre as capitais do Brasil. A nutricionista Camila Mazzeti afirma que maiores índices de sedentarismo e de obesidade são as principais causa de diabetes. “Quando começamos com hábitos de vida não saudáveis, má alimentação ou alimentação excessiva, têm um conjunto de fatores que vão interferir no nosso metabolismo. A falta da prática de atividade física piora o nosso condicionamento e aumenta o risco de excesso de peso”.