A campanha "Voto Certo é Voto limpo" foi lançada em Mato Grosso do Sul no dia 23 de julho. O projeto é uma iniciativa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF) e a Ordem dos Advogados do Brasil seccional de Mato Grosso do Sul (OAB/MS) para conscientizar a população sobre a importância do voto ético e para alertar sobre as consequências das notícias falsas em período eleitoral. O plano de ação da campanha tem previsão do uso de outdoors, panfletos, adesivos, camisetas, busdoor e redes sociais.
Segundo a advogada e presidente da Comissão Provisória das Eleições 2018, Lídia Maria Ribas, a campanha foi criada com o intuito atender a sociedade em geral. "A contribuição que a OAB espera é atingir a sociedade de modo a fazer com que a gente crie uma conscientização para que haja uma cidadania ativa pelo exercício do voto".
De acordo com o cientista político Victor Miranda, o voto ético é dotado de direitos e deveres por parte do cidadão. "É aquele mais depurado, menos envolvido por vieses de interesses individuais e mais relacionado à vontade geral".
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é a instância jurídica máxima da Justiça Eleitoral Brasileira e incentiva que o processo de votação eletrônico seja fiscalizado. Conforme infromações contidas na página de INTERNET do Tribunal Superior Eleitoral, a Justiça Eleitoral possui uma política de transparência realizada pelo acompanhamento da cerimônia de geração das mídias, do carregamento das urnas e fiscalização da votação na seção.
Segundo Lídia Ribas, a fiscalização tem direcionamento específico estabelecido pela própria legislação. Para a presidente da Comissão Provisória das Eleições 2018, a população pode e deve fazer este acompanhamento para que a campanha ocorra da forma mais ética possível. "Há não apenas os instrumentos já colocados pelo legislador, mas também há a facilidade dos instrumentos colocados à disposição de qualquer cidadão. Seja pelos sites, por alguns aplicativos específicos que temos via TRE e via TSE como o Pardal".