
Foto: Carlos Henrique Wilhelms[/caption] O Levantamento Agro-alimento, Anuário da Produção Agrícola e Pecuária de Mato Grosso do Sul revela que a área cultivada em Mato Grosso do Sul cresceu 113%, e fez aumentar a produção total de grãos em 617%. Segundo o documento publicado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (FAMASUL) entre 1998 e 2009, o agro-negócio do estado ampliou suas exportações em 1.133%, avançou de uma receita de US$ 130,7 milhões para US$ 1,611 bilhão.?O estado se destaca no mercado pela qualidade de sua terra e, principalmente pelo preço do hectare, que chega a custar R$ 20 mil segundo dados da Fundação MS. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, em entrevista ao "Bom Dia, Ministro!", da TV NBR, chegou a afirmar que Mato Grosso do Sul é um dos estados com a maior produção agrícola do país, ao lado de Mato Grosso. Para começar [caption id="attachment_2583" align="alignleft" width="298"]

Foto: Carlos Henrique Wilhelms[/caption] A economista Marília de Souza, sugere aos produtores obter, antecipadamente, informações tecnológicas e econômicas das atividades agropecuárias que pretendem desenvolver. "Aderir a linha de custeio para sanar as dívidas com a agricultura, é uma das opções; essas linhas de créditos destinam-se a financiamento de despesas periódicas das lavouras, da entressafra ou extração de insumos, despesas com colheitas, mudas, sementes.” O produtor de soja Antônio Moreira da Silva, 56, afirma que o investimento com herbicidas, adubo, manutenção da fazenda, pesquisas das plantas, maquinário, funcionários são despesas altas que podem ultrapassar o preço da terra. “Quando não se tem capital de giro para investir, em pesquisa, por exemplo, deve-se buscar empresas parceiras; e com os maquinários uma das opções é alugá-los.” [caption id="attachment_2016" align="alignright" width="262"]

Foto: Isabela Nogueira[/caption] A mecanização nas fazendas reduz a mão de obra e aumenta a produção. O produtor de soja, milho safrinha e aveia, Cornelis Johannes Suijkerbuijk, destaca que “por se tratar de commoditie os preços de venda do produto são influenciados pela variação do dólar, perda de produção em outros países. Quem almeja entrar no ramo tem que se preparar para intempéries climáticas, econômicas e ter capital para investir.” De acordo com o Portal do Agronegócio uma colheitadeira, modelo 2003, usada custa, aproximadamente, R$ 160 mil. Os custos podem ultrapassar os R$ 2 milhões. Crédito e subsídio O Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no início do mês de junho estima ampliar o crédito para produtores e cooperativas, a cobertura do Seguro Rural, armazenagem e irrigação, para potencializar o desenvolvimento do agronegócio no Brasil. Serão investidos, pelo Governo Federal, R$ 136 bilhões para o produtor plantar, colher e garantir abastecimento. http://youtu.be/_8b5b1qu5qc Instituções parceiras A parceria com instituições de pesquisa e tecnologia é também uma alternativa para o negócio. Em Mato Grosso do Sul, a Fundação MS realiza o trabalho de gerar e adaptar tecnologias para apoiar o agro-negócio. A empresa desenvolve pesquisas sem fins lucrativos nas áreas de fitotecnia, técnica de estudo das plantas, em soja, milho, fertilidade e manejo de solo, agro-energia e culturas de inverno. Em 1995, a Fundação criou o Showtec, um evento de demonstração e discussão de tecnologias e inovações para os produtores rurais. Hoje, em sua 17ª edição, o Showtec está entre os dez maiores eventos de tecnologias para o setor agropecuário no Brasil. Repórter: Debora Bah Fotos: Carlos Wilhelms e Isabela Nogueira Editor: Isabela Nogueira