A Fundação de Desporto e Lazer do Estado (Fundesporte) realizou, entre os dias 3 e 6 de agosto, em Campo Grande, a terceira edição das Paralimpíadas Escolares de Mato Grosso do Sul. A competição teve a participação de 94 atletas. Os competidores, com idade de 12 a 17 anos, portadores de deficiência visual, física ou intelectual, vieram de 51 instituições privadas e públicas de ensino.
Os alunos disputaram medalhas nas modalidades atletismo, bocha, futebol, tênis de mesa, judô e goalball. Conforme o regulamento da competição, os melhores colocados serão selecionados para a etapa nacional, que será realizada em novembro deste ano em São Paulo, capital.
O paratleta Luis Henrique Miranda, 15 anos, comenta que participou das duas primeiras edições estaduais das Paralimpíadas, na modalidade bocha adaptada. Em ambas, foi classificado para a etapa nacional. Ele afirma que competir gera benefícios que ultrapassam a prática esportiva. “Aqui a gente convive e conhece pessoas novas que às vezes têm a mesma limitação que a minha. Além de competir, a gente socializa também”.
Miranda explica como conheceu o bocha e como sua vida mudou depois que começou a praticar o esporte, há três anos.
A paraesportista do projeto Lagoa Maior de Três Lagoas, Taís Fernanda de Lima Constantino, 16, começou a treinar atletismo e bocha adaptada há cinco meses. Ela garante que sua mobilidade melhorou depois que a prática de esportes foi incorporada à sua rotina.
O treinador Roney Ferreira de Araújo foi quem convenceu Taís Constantino a participar da competição. Ele explica de que forma os atletas são escolhidos nas escolas para praticar determinado esporte e a adaptação do treinamento conforme a deficiência.

Paratleta realiza aquecimento antes da prova de bocha adaptada - (Foto: Luana Campos)




