A campanha da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) de vacinação contra a febre aftosa começou dia 1º de maio e todo o rebanho de Mato Grosso do Sul deve ser vacinado, o que totaliza cerca de 18 milhões de cabeças de gado. A doença, se não eliminada ou controlada, causa prejuízos à população, pois a redução do rebanho influencia na economia por encarecer a carne nos açougues e supermercados.
O diretor comercial de loja de produtos veterinários da Capital, Eduardo de Oliveira Carvalho diz que os animais da região do Pantanal podem ser vacinados em novembro, de acordo com o regulamento da Iagro.
De acordo com Oliveira, a vacinação é importante porque “o estado livre de aftosa fica aberto as suas fronteiras para exportação da mercadoria”.
Febre aftosa é uma doença contagiosa que afeta principalmente os bovinos.O veterinário Leonardo Ballardin diz que nas pessoas o risco da doença é pequeno e quando acontece gera algumas aftas e febre no indivíduo. A população percebe o efeito da doença quando vai aos mercados comprar carne bovina e derivados do leite, pois o preço desses produtos aumenta quando existem focos da doença.
Os efeitos no gado são severos. Segundo o veterinário, o animal desenvolve aftas, dificulta a alimentação e em algumas espécies, pode causar lesões nos cascos. O bovino fica magro e pode ocasionar a morte.
Segundo informações do Ministério da Agricultura, o primeiro registro da doença ocorreu em 1895, no Triângulo Mineiro. O último foco no Brasil foi detectado em 2006, no Paraná e Mato Grosso do Sul.


Todo o rebanho do estado será imunizado, a vacinação é feita em animais de várias idades. - (Foto: Fernanda Nogueira)




