O projeto "Nômade Food Park - Simplesmente Gastronomia" será o primeiro parque de food truck em Campo Grande e sua inauguração está prevista para o dia 21 de maio. A ideia foi da empresária e chef de cozinha Isabela Barbosa, 27. O parque terá espaço para até 30 carros de comida, com pratos sofisticados, por um baixo custo, de 15 a 20 reais.
Muito comum em países como Estados Unidos e o Canadá, o food truck é um espaço móvel que produz e vende comida, um restaurante sobre quatro rodas. De acordo com a chef Barbosa, o negócio surgiu pela proposta de sua sócia, a empresária Pilar Guim, 61, de entrar no ramo de food truck em São Paulo. A chef decidiu implantar o Food Park em Campo Grande e o projeto foi desenvolvido pela arquiteta e urbanista Silvia Bochnia, 31.
O parque será instalado na Rua Ceará com a Rua Ricardo Brandão, em frente à Uniderp. O local comportará cerca de 500 pessoas com aproximadamente 1000 metros quadrados. O estacionamento terá espaço para 200 carros e a entrada de veículos será pela Rua José Eduardo Rolim. O Food Park disponibilizará tendas para quem deseja investir no negócio e que ainda não possui um caminhão de comida.
A chef Barbosa afirma que o restaurantes do Parque apostam na singularidade dos pratos para que seja possível encontrar várias opções de comida em um só lugar. “A variedade já começa por aí, não vai ter concorrência ali dentro. A gente coloca como exigência um padrão elevadíssimo de gastronomia mesmo, nada comum pra não ser encontrado fora do parque”.
Para a arquiteta Bochnia, o diferencial do food truck está na coletividade enquanto um espaço culinário. “A ideia principal de um carro de comida é poder servir a todo mundo e em qualquer lugar. No caso do Food Park, é agregar mais ainda. Ele dá a opção do cliente de qualquer tipo de comida, regional ou não, no mesmo lugar”.
Um dos trucks é da chef de cozinha e empresária Simony Zárate, 29, chamado “No Francês”, que servirá sanduíches no pão francês com recheios diferenciados. A proposta é trazer uma culinária menos industrializada, com molhos artesanais, e mais regionalizada, inclui sabores típicos do estado, como o sanduíche de linguiça Maracaju. Segundo Zárate, o formato do food truck permite a abertura de um restaurante para quem não quer investir muito. Ela destaca que “para quem quer ser empresário e começar isso de alguma forma é um investimento menor e uma possibilidade, porque é um lugar fixo, onde várias pessoas vão transitar e com uma localização ótima”.
A preservação ambiental foi um dos pontos importantes no projeto. A arquiteta e urbanista Bochnia explica que a iluminação de LED foi inclusa na construção porque consome menos energia. Os resíduos líquidos da cozinha também serão descartados e captados de forma que não haja contaminação do solo.
Confira no mapa a localização do Food Park.