CARROÇAS

Falta de regularização dificulta trabalho dos carroceiros

Carroceiros da capital trabalham de maneira irregular mesmo depois da regulamentação da categoria

Saulo Maciel11/05/2015 - 11h31
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A lei que regulamenta a circulação das carroças completa um ano e carroceiros ainda trabalham de forma irregular. Sem o registro da carroça e do animal, eles trabalham clandestinamente e sem as condições mínimas de trabalho.

O número de associados da União dos Trabalhadores em Carroça de Mato Grosso do Sul caiu desde a regulamentação. Eram 367 e hoje são 132 carroceiros. O presidente da União, Eclevilson Pereira Silveira, explica que muitos perderam a confiança nas autoridades e não acreditam que haverá registro das carroças pela demora na regularização da atividade. "Agora falta a regulamentação das carroças pela Agetran e Semadur. É só isso que está nos impedindo." 

Silveira diz que foi uma vitória a aprovação do projeto e que sem a regulamentação pela Prefeitura os carroceiros vão continuar "fora da lei", inseguros de trabalhar sem registro.

Samuel dos Anjos trabalha como carroceiro há mais de 20 anos e diz que um dos problemas que eles enfrentam é a falta de lugar para jogar os entulhos. Segundo ele, o terreno da União dos Carroceiros não pode ser usado como depósito de lixo enquanto a Prefeitura não disponibilizar máquinas para o reaproveitamento dos materiais recolhidos. 

Segundo o vereador do PT do B e autor do projeto de lei, Eduardo Romero, a proposta de regulamentação partiu dos representantes do Fórum do Lixo e Cidadania, que apresentaram como os carroceiros trabalhavam de forma livre e irregular. "Por isso optamos em regulamentar essa categoria. A proposta é colocar um limite para esses trabalhadores que usam os cavalos."

Romero ressalta ainda que há processos na Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Obras e Agencia de Transito, sem previsão de quando haverá regularização e registro para quem trabalha nesta categoria.

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