CIDADES

Entrega das obras na Rua Brilhante é prorrogada para 2019

Obras de drenagem, remendo e asfaltamento são realizadas no local para a implantação do primeiro BRT de Campo Grande

Gabriela Santos, Lua Souza e Renata Barros20/11/2018 - 03h27
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O prazo de entrega de obra de drenagem e recapeamento da Rua Brilhante, em Campo Grande, foi prorrogado para julho de 2019. A previsão de conclusão da obra era novembro deste ano e foi adiada em decorrência de rompimento de tubulações e temporais. A obra é executada pelo Comando Militar do Oeste (CMO).

No local são realizadas três tipos de intervenções, a drenagem, que objetiva melhorar o escoamento das águas da chuva e o remendo profundo, que refaz a base das vias e o asfaltamento. As obras são executadas para a implantação do primeiro Transporte Rápido por Ônibus (Bus Rapid Transit - BRT) de Campo Grande.

De acordo com o comandante do 9º Batalhão de Engenharia de Construção, coronel André Luiz Cassiano a implantação do BRT na capital trará benefícios para a população ao acelerar o embarque e desembarque dos ônibus. “O BRT é uma pista exclusiva que permite a fluidez dos coletivos, então o rápido embarque e desembarque, facilitando a vida dos moradores da cidade”.

O coronel afirma que o atraso nas obras foi ocasionado por problemas de cadastro das tubulações. “Toda vez que nós vamos abrir um ponto para fazer a drenagem, a gente pensa que a tubulação está em um ponto, porque temos um cadastro, mas esse cadastro não está falando, então a tubulação está passando em um outro ponto onde a gente foi realizar a escavação, então acaba que a gente rompe a tubulação”.

 

O comandante do 3º Grupamento de Engenharia, coronel César Alexandre Carli afirma que é preciso no mínimo 90 dias para realizar o planejamento e levantamento de informações sobre as necessidades de licitação pública. "Você fez o seu planejamento e a partir daí você vai começar a fazer a sua licitação. E a partir daí o fornecedor tem um prazo de entrega, então tudo isso tem um tempo. Para que seja escolhida uma empresa tem melhor condições técnicas para executar o serviço, a empresa que tem o melhor custo-benefício. Então tudo isso tem uma maturação e que administração pública nos exige que isso seja transparente, seja auditável e atenda o princípio da economicidade".

A médica veterinária Alexandra Yrigoyen é moradora da região em que as obras acontecem. Na rua em que mora, as obras foram realizadas há dois meses. Ela afirma que, durante os trabalhos, a maior dificuldade foi a entrada e saída de carros das residências. “Tivemos dificuldades de entrar e sair de casa, tendo que deixar os carros nas rua próximas, sair com carro por cima da calçada”.

Alexandra Yrigoyen ressalta que o CMO realizou reuniões com os moradores da região para informá-los sobre a situação e prazo das obras. “Que eu me lembro foram três reuniões onde o capitão nos deixou à par do que estavam fazendo e a duração do serviço, bem como as dificuldades que o exército teve em função da prefeitura ter passado o mapa de ruas desatualizado. Por esse motivo, muitas vezes eles perfuravam canos que no mapa constava que eram em outro lugar, aí o serviço de águas demorava pra vir consertar e aí causou todo um transtorno pra gente”.

A moradora ressalva que faltou apoio efetivo da Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) no controle do tráfego. “Dentro das possibilidades, o exército nos auxiliava controlando o trânsito nos arredores, ajudando as travessias de rua e o capitão nos falou também que por várias vezes eles pediram auxílio às autoridades responsáveis pelo trânsito, porém não foram atendidos. Então eles deixavam os soldados incubidos dessa tarefa, de auxiliar na travessia dos moradores, controlar o trânsito, desviar".

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