TRÂNSITO

Dia Mundial Sem Carro reúne ciclistas na Praça do Rádio Clube

Cerca de 180 pessoas participaram do Passeio Ciclístico

Erika Espíndola e Yasmin Rezende29/09/2014 - 15h20
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O primeiro Passeio Ciclístico para comemorar o Dia Mundial Sem Carro buscou alertar a população sobre a dependência do uso de carros e motos como meio de transporte e estimular o uso da bicicleta e do transporte coletivo como meio de locomoção. Os participantes se reuniram na Praça do Rádio Clube e percorrem um trajeto de aproximadamente sete quilômetros até a avenida do Poeta, nos altos da Afonso Pena. A manifestação aconteceu na última segunda-feira, 22 de setembro.

Aproximadamente 180 ciclistas compareceram ao encontro na Praça do Rádio Clube, entre os participantes o mecânico de bicicletas Edson Viana, que usa a bicicleta para ir e voltar do trabalho há mais de 20 anos. “Gosto muito de pedalar, nem carro uso mais. Só que já sofri uns dois acidentes graves e tenho medo de sofrer outro. As ciclovias ajudam a nos manter mais seguros, mas os motoristas também precisam enxergar a gente”.

Dia Mundial Sem Carro começou na França em 1997 e é também conhecido, na Europa, como dia europeu da mobilidade. Neste dia ninguém utiliza o carro para transporte.

De acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (AGETRAN), Campo Grande possui 90 quilômetros de ciclovias espalhadas pela cidade. O vereador Eduardo Romero, um dos incentivadores do uso da bicicleta, afirma que “dentro dos próximos seis meses, mais oito quilômetros de ciclovias serão construídos na Avenida Guaicurus. Além disso, serão feitas as melhorias necessárias nas ciclovias já existentes, pois elas não são interligadas”.

Muitas pessoas usam a ciclovia da Avenida Afonso Pena, entre elas o agente de telecomunicações Marcos Rossato, que também participou do encontro. "Pedalo por prazer, mas ainda tenho medo. Os desníveis de solo que encontramos ao sair da ciclovia para atravessar a rua são perigosos demais e essa ciclovia é muito estreita. Justo aqui, bem no centro da cidade que é onde tem maior concentração de gente, a ciclovia é mais estreita”.

O organizador do evento, Juliano Almeida, explica que “foi solicitado que os participantes do evento viessem devidamente equipados com segurança. Farol, capacete e roupas claras são requisitos básicos não só para o passeio de hoje, mas para todas as vezes que alguém sair para pedalar. Os motoristas precisam ver a gente, mas também precisamos nos precaver. Este é o primeiro ano deste movimento aqui na Capital e, dependendo do apoio dos patrocinadores, faremos novamente ano que vem”. 

O vereador Eduardo Romero fala sobre um projeto que visa doações de bicicletas aos alunos da Rede Municipal de Ensino.

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