O número de casos de Dengue caiu 97% em Campo Grande no primeiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Foram confirmados 129 casos de janeiro a março. O número é quarenta vezes menor que o registrado em 2020, quando a capital alcançou 5.333 casos. As mortes em decorrência da doença caíram de quatro para uma, redução de 75%.
O Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (Liraa) divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, classificou os bairros Vida Nova e Jardim Azaléia em alto risco de infestação do mosquito. As duas regiões registraram o Índice de Infestação Predial (IIP) de 5,1% e 4,2%, respectivamente. Valores acima de 3,9% são considerados de risco pelo Ministério da Saúde. Outros 39 bairros tiveram índices superiores a 1% e foram classificados como alerta.
O Liraa permite a identificação de áreas com maior ocorrência de focos do Aedes aegypti, mosquito vetor da Dengue, Chikungunya e Zika. O levantamento foi feito a partir da instalação de armadilhas para a coleta de ovos em 19.895 residências nas sete regiões de Campo Grande, entre os dias 1 e 5 de março. Segundo a superintendente de Vigilância e Saúde de Campo Grande, Veruska Lahdo a pesquisa serve como instrumento de planejamento para ações de prevenção e combate às doenças.