A falta de acessibilidade nas vias públicas de Campo Grande dificulta que pessoas com deficiência fisíca e mobilidade reduzida transitem pelas ruas da cidade. O problema ocorre devido o desgaste dos pisos táteis, a falta de manutenção das calçadas e a irregularidade da construção. Compete à Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano de Campo Grande (PLANURB) o planejamento arquitetônico para adequação dessas vias e a fiscalzação é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SEMADUR).
De acordo com o diretor de Planejamento Urbano da PLANURB, Carlos Roberto Ximenes existe um Plano Diretor de Transportes e de Mobilidade Urbana de Campo Grande (PDTMU) que é utilizado no planejamento urbano da cidade e que tem por função “proporcionar a integração entre diferentes modos de transportes e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no território do município”. Ele afirma que o Plano Diretor contém diretrizes, instrumentos, ações e projetos voltados ao acesso amplo e democrático às oportunidades que a cidade oferece, e que “por meio do planejamento da mobilidade urbana dos meios de transportes e seus serviços, possibilita condições adequadas no deslocamento das pessoas na logística de bens e serviços”.
As dificuldades encontradas pelos deficientes são recorrentes na capital. O professor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), José Aparecido da Costa relata que sofreu um acidente devido à irregularidade do piso tátil.