Blitz no último dia 11 na avenida Ricardo Brandão - (Foto: Helton Oliveira)A “Operação MS Forte II” representou um aumento de 40% no número de blitz no mês de julho em Campo Grande. Como resultado os acidentes caíram pela metade, de 1.114 em 2015 para 582 em 2016, assim como o número de vítimas fatais, de 12 em 2015 para 6 em 2016, quando comparados ao mesmo período do ano passado. Durante o mês de julho a polícia abordou 697 veículos conduzidos por pessoas não habilitadas, sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), 19 embriagadas e duas pessoas foram presas por terem mandato de prisão.
A operação, que teve início dia 1º de julho, terá continuidade com maior intensidade nas próximas semanas. O tenente do Batalhão da Polícia Militar de Trânsito (BPTran), Waldomiro Vargas Junior, explica que o trabalho é feito em conjunto com os batalhões de área da Polícia Militar, e que o número de abordagem é inversamente proporcional ao número de acidentes, ou seja, quanto mais abordagens menos acidentes. Vargas reforça que a operação tem como objetivo diminuir o número de crimes e aumentar a segurança na capital.
O aplicativo Whatsapp tem sido utilizado como ferramenta para grupos anti-blitz que informam o local das abordagens policiais. Para o tenente Vargas, esse tipo de alerta gera prejuízo à população. “Infelizmente esses grupos por redes sociais acabam até alertando aqueles que eventualmente tem uma conduta criminosa, veículos irregulares, também pessoas que não tem condição de dirigir ou pilotar. A gente reforça que a intenção das blitz é proporcionar segurança em todos os aspectos”.
Para o pintor autônomo Milton Colman, 53, o aumento significativo no número de abordagens é benéfico, o trabalho da polícia oferece mais segurança à população.
Segundo o tenente-coronel do BPTran, Franco Alan Amorim a “Operação MS Forte II”, continua e não tem data de encerramento previsto.
Serviço:
O BPTran está localizado na região central de Campo Grande, na Rua Barão do Rio Branco, 2760.
